Funções do Administração/Administrador: PODC e exemplificá-los rapidamente.
O gerenciamento acima de outras coisas deve seguir alguns princípios da administração, os quais podem ser agrupados em quatro funções essenciais conhecidos como PODC: Planejamento, organização e execução, decisão e controle.
Planejamento baseia-se na delimitação antecipada do que deve ser realizado é a identificação da forma como deve ser feito. Por isso, torna-se importante calcular todos os riscos para que não fiquem margens de erro.
O planejamento é, portando, uma das atividades mais importantes da empresa e para que seja bem feito, deve-se analisar aspectos de ordem internas e externas na empresa.
A decisão é o ato de chamar a responsabilidade para si próprio, porém merece grande atenção, pois quando não há a análise dos possíveis riscos o processo pode falhar causar retrabalhos e perdas para a empresa. O gerente ou administrados antes de tomar uma grande decisão deve mensurar se a mesma agregará ou não no seu trabalho.
A execução é o ponto de partida da decisão, colocando na prática o que foi planejado. Alguns critérios devem ser adotados com o intuito de não haver atropelamento na tarefa planejada. O critério deve ser claro e o roteiro deve obedecer inicialmente às prioridades emergenciais.
O controle não deve ser considerado como a forma de reter o trabalho para si, mais sim verificar se todos os procedimentos em execução estão de acordo com o que foi planejado. De nada vale todo um plano de ação se não for acompanhado seu desempenho.Essas técnicas, se levadas a sério auxiliarão muito uma empresa na prática. Uma depende da outra e juntas firmam um ciclo renovável.
Fonte: www.administradores.com.br
Blog da disciplina Teorias da Administração com discussões sobre os principais conceitos trabalhados em aula.
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
Delegação
Delegação é o ato de compartilhar algumas atividades, atribuindo a alguém a responsabilidade sobre o planejamento, o controle ou a execução de uma atividade. A delegação bem sucedida deve ser apresentada com clareza o resultado pretendido, fornecendo o apoio necessário e identificando plenamente as suas restrições e os seus limites, tendo como intuitos principais a confiança, a motivação e entusiasmo do colaborador. Deve ser realizada quando atribuímos responsabilidades há alguém que dá maior importância ao assunto, vendo um desafio ou uma oportunidade de mostrar sua capacidade, ou quando alguém possua mais paixão pelo assunto, ou mesmo alguém com uma capacidade técnica superior sobre o tema. Mas há também momentos de delegações de tarefas, quando há o sobrecarregamento de tarefas, ou quando a mesma não é agradável para execução, quando pode trazer riscos que não queremos assumir, quando há a insegurança, ou somos tecnicamente despreparados. Quando estas ocorrem costumam gerar muito mais trabalho, pois o gerenciamento se torna muito mais minucioso e preocupante com o resultado final.
A delegação de tarefas deve ser atribuída aos membros da equipe, dentro dos limites, de modo que todos da equipe desempenhem tarefas no nível máximo de suas capacidades e que ninguém desempenhe tarefas abaixo de suas qualificações.
A delegação de tarefas deve ser atribuída aos membros da equipe, dentro dos limites, de modo que todos da equipe desempenhem tarefas no nível máximo de suas capacidades e que ninguém desempenhe tarefas abaixo de suas qualificações.
Liderança
Liderança: quais os estilos de liderança, e quem é o novo Líder?
Atualmente liderança é encarada não mais como uma característica apenas, mas como um comportamento e, como tal, é algo que poderia ser aprendido. A “Teoria do Enfoque Situacional”, a mais recente, além de abranger essa nova visão de liderança, ainda vai um pouco além, encarando-a como algo que deve ser considerado dentro de um contexto integrado. Não se deve mais focar apenas, o líder, o subordinado e sua relação com aquele, ou mesmo, apenas as situações em que a liderança se insere. Mas todos estes fatores conjuntamente.
De acordo com a nova abordagem da liderança foram traçados estilos de liderança que refletem alguns padrões:
O “Líder carismático”: carisma é uma palavra grega que significa “dom de inspiração divina”. Ou seja, o líder carismático é aquele que inspira em seus liderados a confiança, aceitação incondicional, obediência espontânea e envolvimento emocional. O líder carismático é visto por seus liderados como alguém que possui qualidades excepcionais. “Carismáticas” em sua acepção original. Um exemplo deste tipo de líder são os líderes religiosos como Jesus Cristo ou Gandhi;
O “Líder executivo”: é aquele que surgiu por causa da busca das organizações pela obtenção da ordem, ele costuma possuir muitas habilidades técnicas, competência;
O “Líder coercitivo”: aquele que exerce a liderança através da coerção, violência, que pode ser verbal ou física. Neste estilo de liderança a relação entre líder e liderado é instável;
O “Líder distributivo”: aquele que apenas delega tarefas, sempre controlando, acompanhando de perto e cobrando resultados. É o líder que não constrói nem destrói mantendo um posicionamento de “posições e papéis”;
O “Líder educativo”, aquele que costuma dar o exemplo, seus liderados tem uma relação de responsabilidade com o trabalho. É onde existe abertura para troca de conhecimentos não apenas técnicos, mas também humanos;
O “Líder inspirador”, aquele que raramente precisa dar ordens a seus liderados, eles se sentem atraídos pela figura do líder e estão dispostos a fazer o que é necessário.
O “Líder Servidor” é o novo líder. É aquele que defende e trabalha em prol dos desejos do grupo, não exigindo e nem impondo nada a ninguém, apenas pedindo o compromisso de todos em prol do grupo. É compreensível e entende os problemas de cada um, pensando sempre na coletividade. O seu grande objetivo está em preservar o grupo e trabalhar para o seu crescimento, formando novos lideres ensinando e os conduzindo com companheirismo e tolerância.
Atualmente liderança é encarada não mais como uma característica apenas, mas como um comportamento e, como tal, é algo que poderia ser aprendido. A “Teoria do Enfoque Situacional”, a mais recente, além de abranger essa nova visão de liderança, ainda vai um pouco além, encarando-a como algo que deve ser considerado dentro de um contexto integrado. Não se deve mais focar apenas, o líder, o subordinado e sua relação com aquele, ou mesmo, apenas as situações em que a liderança se insere. Mas todos estes fatores conjuntamente.
De acordo com a nova abordagem da liderança foram traçados estilos de liderança que refletem alguns padrões:
O “Líder carismático”: carisma é uma palavra grega que significa “dom de inspiração divina”. Ou seja, o líder carismático é aquele que inspira em seus liderados a confiança, aceitação incondicional, obediência espontânea e envolvimento emocional. O líder carismático é visto por seus liderados como alguém que possui qualidades excepcionais. “Carismáticas” em sua acepção original. Um exemplo deste tipo de líder são os líderes religiosos como Jesus Cristo ou Gandhi;
Fonte: Wikipédia |
O “Líder executivo”: é aquele que surgiu por causa da busca das organizações pela obtenção da ordem, ele costuma possuir muitas habilidades técnicas, competência;
O “Líder coercitivo”: aquele que exerce a liderança através da coerção, violência, que pode ser verbal ou física. Neste estilo de liderança a relação entre líder e liderado é instável;
O “Líder distributivo”: aquele que apenas delega tarefas, sempre controlando, acompanhando de perto e cobrando resultados. É o líder que não constrói nem destrói mantendo um posicionamento de “posições e papéis”;
O “Líder educativo”, aquele que costuma dar o exemplo, seus liderados tem uma relação de responsabilidade com o trabalho. É onde existe abertura para troca de conhecimentos não apenas técnicos, mas também humanos;
O “Líder inspirador”, aquele que raramente precisa dar ordens a seus liderados, eles se sentem atraídos pela figura do líder e estão dispostos a fazer o que é necessário.
O “Líder Servidor” é o novo líder. É aquele que defende e trabalha em prol dos desejos do grupo, não exigindo e nem impondo nada a ninguém, apenas pedindo o compromisso de todos em prol do grupo. É compreensível e entende os problemas de cada um, pensando sempre na coletividade. O seu grande objetivo está em preservar o grupo e trabalhar para o seu crescimento, formando novos lideres ensinando e os conduzindo com companheirismo e tolerância.
Habilidades de um administrador
Fonte: Stock Image |
Percebe-se que para desenvolver bem seu trabalho, o Administrador precisar dominar as três habilidades e dosá-las conforme sua posição na organização.
Habilidades Técnicas são as habilidades ligadas à execução do trabalho, e ao domínio do conhecimento específico para executar seu trabalho operacional.
Segundo Chiavenato (2000, p. 3) habilidade técnica “[...] consiste em utilizar conhecimentos, métodos, técnicas e equipamentos necessários para o desempenho de tarefas específicas, por meio da experiência e educação. É muito importante para o nível operacional”.
Logo as habilidades técnicas são mais importantes para os gerentes de primeira linha e para os trabalhadores operacionais.
Habilidades Humanas são as habilidades necessárias para um bom relacionamento. Administradores com boas habilidades humanas se desenvolvem bem em equipes e atuam de maneira eficiente e eficaz como líderes.
Segundo Chiavenato (2000, p. 3) habilidade humana “[...] consiste na capacidade e facilidade para trabalhar com pessoas, comunicar, compreender suas atitudes e motivações e liderar grupos de pessoas”.
Habilidades humanas são imprescindíveis para o bom exercício da liderança organizacional
Habilidades Conceituais são as habilidades necessárias ao proprietário, presidente, CEO de uma empresa. São essas habilidades que mantêm a visão da organização como um todo, influenciando diretamente no direcionamento e na Administração da empresa.
Segundo Chiavenato (2000, p. 3):
“Habilidade conceitual: Consiste na capacidade de compreender a complexidade da organização com um todo e o ajustamento do comportamento de suas partes. Essa habilidade permite que a pessoa se comporte de acordo com os objetivos da organização total e não apenas de acordo com os objetivos e as necessidades de seu departamento ou grupo imediato.”
As habilidades conceituais são imprescindíveis aos Administradores de Topo.
Organização Mecânica ou orgânica (Filme: Vida de Inseto)
Organização Mecânica ou orgânica (Filme: Vida de Inseto):
Para falarmos sobre o tema, é importante assistir o filma Vida de Inseto. Nele se identifica claramente as características de cada modelo de organização. A organização mecânica fica evidenciada na padronização de tarefas, no desempenho exclusivo de apenas uma atividade por formiga e no controle burocrático da produção.
Já com relação à organização orgânica quando o ambiente externo começa a exigir mais do formigueiro, por conta do acidente que gera a perda de toda a comida dos gafanhotos, os algozes até então, daquele grupo de operários, gerando assim exigências de produção, o dobro em metade do tempo, criando a necessidade de um novo modelo de produção para atingir o resultado. Com isto todos têm a oportunidade de mostrar seu potencial e a integração entre eles é algo surpreendente na equipe, além de existir a participação direta do líder que dividi as responsabilidades, conforme se verifica na cena da apresentação do circo.
Para falarmos sobre o tema, é importante assistir o filma Vida de Inseto. Nele se identifica claramente as características de cada modelo de organização. A organização mecânica fica evidenciada na padronização de tarefas, no desempenho exclusivo de apenas uma atividade por formiga e no controle burocrático da produção.
Já com relação à organização orgânica quando o ambiente externo começa a exigir mais do formigueiro, por conta do acidente que gera a perda de toda a comida dos gafanhotos, os algozes até então, daquele grupo de operários, gerando assim exigências de produção, o dobro em metade do tempo, criando a necessidade de um novo modelo de produção para atingir o resultado. Com isto todos têm a oportunidade de mostrar seu potencial e a integração entre eles é algo surpreendente na equipe, além de existir a participação direta do líder que dividi as responsabilidades, conforme se verifica na cena da apresentação do circo.
Fonte: Fotogra do filme Vida de inseto |
Tipos de sistemas
Há uma grande variedade de sistemas e uma ampla gama de tipologias para classificá-los, de acordo com certas características básicas. Quanto a sua natureza:
Fechados: não apresentam intercâmbio com o meio ambiente que os circunda, sendo assim não recebem
nenhuma influencia do ambiente e por outro lado não influenciam. Não recebem nenhum recurso externo
e nada produzem que seja enviado para fora.
Ex: A matemática é um sistema fechado, pois não sofrerá nenhuma influência do meio
ambiente, sempre 1+1 será 2.
Abertos: são os sistemas que apresentam relações de intercâmbio com o ambiente, por meio de entradas e saídas. Os sistemas abertos trocam matéria, energia e informação regularmente com o meio ambiente. São eminentemente adaptativos, isto é, para sobreviver devem reajustar-se constantemente as condições do meio. As organizações são por definição sistemas abertos, pois não podem ser adequadamente compreendidas de forma isolada, mas sim pelo inter-relacionamento entre diversas variáveis internas e externas, que afetam seu comportamento.
Fechados: não apresentam intercâmbio com o meio ambiente que os circunda, sendo assim não recebem
nenhuma influencia do ambiente e por outro lado não influenciam. Não recebem nenhum recurso externo
e nada produzem que seja enviado para fora.
Ex: A matemática é um sistema fechado, pois não sofrerá nenhuma influência do meio
ambiente, sempre 1+1 será 2.
Abertos: são os sistemas que apresentam relações de intercâmbio com o ambiente, por meio de entradas e saídas. Os sistemas abertos trocam matéria, energia e informação regularmente com o meio ambiente. São eminentemente adaptativos, isto é, para sobreviver devem reajustar-se constantemente as condições do meio. As organizações são por definição sistemas abertos, pois não podem ser adequadamente compreendidas de forma isolada, mas sim pelo inter-relacionamento entre diversas variáveis internas e externas, que afetam seu comportamento.
Tipos de empresas estruturalistas
Abordagem Estruturalista - Teoria Estruturalista
Os estruturalistas utilizam, para estudar as organizações, uma análise organizacional mais ampla do que a de qualquer teoria anterior, pois pretendem conciliar a Teoria Clássica e a Teoria das Relações Humanas, baseando-se também na Teoria da Burocracia. Assim, a análise das organizações do ponto de vista estruturalista é feita a partir de uma abordagem múltipla que leva em conta simultaneamente os fundamentos da Teoria Clássica, da Teoria das Relações Humanas e da Teoria da Burocracia. Trata-se de uma abordagem múltipla utilizada pela Teoria Estruturalista que envolve:
• Tanto a organização formal como a organização informal
• Tanto as recompensas salariais e materiais como as recompensas sociais e simbólicas
• Todos os diferentes níveis hierárquicos de uma organização
• Todos os diferentes tipos de organizações
• A análise intra-organizacional e análise iterorganizacional.
1. Abordagem Múltipla: Organização Formal e Informal
Enquanto a Teoria Clássica se concentrava na organização formal e a Teoria das Relações Humanas somente na organização informal, os estruturalistas tentam estudar o relacionamento entre ambas as organizações: a formal e a informal, em uma abordagem múltipla.
A Teoria Estruturalista vai tentar relacionar as relações formais e informais dentro e fora da organização. Os estruturalistas não alteram os conceitos da organização formal e informal. (formal tudo o que estiver expresso no organograma como hierarquia, regras, regulamentos, controle de qualidade e informal as relações sociais). A Teoria Estruturalista tentar encontrar o equilíbrio entre os elementos racionais e não racionais do comportamento humano que constitui o ponto principal da vida, da sociedade e do pensamento moderno. Constitui o problema da Teoria das Organizações
2. Abordagem Múltipla: Recompensas Materiais e Sociais
Os estruturalistas combinam os estudos da Teoria Clássica e da Teoria das Relações Humanas. O significado das recompensas salariais e sociais e tudo que se inclui nos símbolos de posição (tamanho da mesa ou do escritório, carros da companhia, etc) é importante na vida de qualquer organização.
Para as recompensas sociais e simbólicas sejam eficientes, quem as recebe deve estar identificado com a organização que as concede. Os símbolos e significados devem ser prezados e compartilhados pelos outros, como a esposa, colegas, amigos, vizinhos, etc. Por essas razões, as recompensas sociais são menos eficientes com os funcionários de posições mais baixas do que com os de posições mais altas.
3. Abordagem Múltipla: Os diferentes Enfoques da Organização
As organizações para os estruturalistas podem ser concebidas segundo duas diferentes concepções:
• Modelo racional da organização: Concebe a organização com um meio deliberado e racional de alcançar metas conhecidas. Os objetivos organizacionais são explicitados (com por exemplo a maximização dos lucros), todos os aspectos e componentes da organização são escolhidos em função de sua contribuição ao objetivo e as estruturas organizacionais são cuidadas para atingir a mais alta eficiência, os recursos são adequados e alocados de acordo com um plano diretor, todas ações são apropriadas e iniciadas por planos e seus resultados devem coincidir com os planos. É um sistema fechado, tendo como característica a visão focalizada apenas nas partes internas do sistema, com ênfase no planejamento e controle. Expectativa de certeza e de viabilidade. Neste modelo inclui a abordagem clássica da administração e a teoria da burocracia.
• Modelo natural de organização: Concebe a organização com um conjunto de partes independentes que, juntas, constituem um todo. O objetivo básico é a sobrevivência do sistema. O modelo natural procura tornar tudo funcional e equilibrado, podendo ocorrer disfunções. A auto-regulação é o mecanismo fundamental que naturalmente governa as relações entre as partes e suas atividades, mantendo o sistema equilibrado e estável ante as perturbações provindas do ambiente externo. Este modelo traz com inevitável aparecimento a organização informal nas organizações. É um sistema aberto tendo como característica a visão focalizada sobre o sistema e sua interdependência com o ambiente. Expectativa de incerteza e de imprevisibilidade.
4. Abordagem Múltipla: Os Níveis da Organização
Assim com o modelo burocrático de Weber, as organizações sofrem uma multiplicidade de problemas que são classificados e categorizados para que a responsabilidade por sua solução seja atribuída a diferentes níveis hierárquicos:
• Nível Institucional: É o nível mais alto, composto dos dirigentes ou altos funcionários. É também denominado nível estratégico, pois é responsável pela definição dos principais objetivos e das estratégias organizacionais relacionadas a longo prazo.
• Nível Gerencial: É o nível intermediário, situado entre o institucional e o técnico, cuidando do relacionamento e da integração desses dois níveis. Uma vez tomadas as decisões no nível institucional, o nível gerencial é o responsável pela sua transformação em planos e em programas para que o nível técnico os execute.
• Nível Técnico: É o nível mais baixo da organização. Também denominado nível operacional, é o nível em que as tarefas são executadas, os programas são desenvolvidos e as técnicas são aplicadas. É o nível que cuida da execução das tarefas a curto prazo e segue os programas e rotinas desenvolvidas pelo nível gerencial.
5. Abordagem Múltipla: A Diversidade de Organizações
Enquanto a Administração Científica e a Escola das Relações Humanas focalizaram as fábricas, a abordagem estruturalista ampliou o campo da análise da organização, a fim de incluir outros tipos diferentes de organizações além das fábricas: organizações pequenas, médias e grandes, públicas e privadas, empresas dos mais diversos tipos (industrias ou produtoras de bens, prestadoras de serviços, comerciais, agrícolas, etc), organizações militares (exército, marinha, aeronáutica), organizações religiosas (igreja), organizações filantrópicas, partidos políticos, prisões, sindicatos, etc. A a partir do estruturalismo a administração não ficou mais restrita as fábricas, mas passou a ser entendida a todos os tipos possíveis de organizações. Além disso, toda a organização, a medida que cresce torna-se complexa e passa a exigir um adequada administração.
6. Abordagem Múltipla: Análise Interorganizacional
Os estruturalistas além de se preocupar com os fenômenos internos, também se preocupam com os fenômenos que ocorrem externamente nas organizações, mas que afetam os que ocorrem dentro delas, ou seja, os fenômenos internos. Assim, os estruturalistas se baseiam em uma abordagem de sistema aberto e utilizam o modelo natural de organização como base de seus estudos. A análise organizacional passa a ser feita através de uma abordagem múltipla, ou seja, através das análises intra-organizacional (fenômenos internos) e interorganizacional (fenômeos externos).
Fonte: www.portaladm.adm.br
Os estruturalistas utilizam, para estudar as organizações, uma análise organizacional mais ampla do que a de qualquer teoria anterior, pois pretendem conciliar a Teoria Clássica e a Teoria das Relações Humanas, baseando-se também na Teoria da Burocracia. Assim, a análise das organizações do ponto de vista estruturalista é feita a partir de uma abordagem múltipla que leva em conta simultaneamente os fundamentos da Teoria Clássica, da Teoria das Relações Humanas e da Teoria da Burocracia. Trata-se de uma abordagem múltipla utilizada pela Teoria Estruturalista que envolve:
• Tanto a organização formal como a organização informal
• Tanto as recompensas salariais e materiais como as recompensas sociais e simbólicas
• Todos os diferentes níveis hierárquicos de uma organização
• Todos os diferentes tipos de organizações
• A análise intra-organizacional e análise iterorganizacional.
1. Abordagem Múltipla: Organização Formal e Informal
Enquanto a Teoria Clássica se concentrava na organização formal e a Teoria das Relações Humanas somente na organização informal, os estruturalistas tentam estudar o relacionamento entre ambas as organizações: a formal e a informal, em uma abordagem múltipla.
A Teoria Estruturalista vai tentar relacionar as relações formais e informais dentro e fora da organização. Os estruturalistas não alteram os conceitos da organização formal e informal. (formal tudo o que estiver expresso no organograma como hierarquia, regras, regulamentos, controle de qualidade e informal as relações sociais). A Teoria Estruturalista tentar encontrar o equilíbrio entre os elementos racionais e não racionais do comportamento humano que constitui o ponto principal da vida, da sociedade e do pensamento moderno. Constitui o problema da Teoria das Organizações
2. Abordagem Múltipla: Recompensas Materiais e Sociais
Os estruturalistas combinam os estudos da Teoria Clássica e da Teoria das Relações Humanas. O significado das recompensas salariais e sociais e tudo que se inclui nos símbolos de posição (tamanho da mesa ou do escritório, carros da companhia, etc) é importante na vida de qualquer organização.
Para as recompensas sociais e simbólicas sejam eficientes, quem as recebe deve estar identificado com a organização que as concede. Os símbolos e significados devem ser prezados e compartilhados pelos outros, como a esposa, colegas, amigos, vizinhos, etc. Por essas razões, as recompensas sociais são menos eficientes com os funcionários de posições mais baixas do que com os de posições mais altas.
3. Abordagem Múltipla: Os diferentes Enfoques da Organização
As organizações para os estruturalistas podem ser concebidas segundo duas diferentes concepções:
• Modelo racional da organização: Concebe a organização com um meio deliberado e racional de alcançar metas conhecidas. Os objetivos organizacionais são explicitados (com por exemplo a maximização dos lucros), todos os aspectos e componentes da organização são escolhidos em função de sua contribuição ao objetivo e as estruturas organizacionais são cuidadas para atingir a mais alta eficiência, os recursos são adequados e alocados de acordo com um plano diretor, todas ações são apropriadas e iniciadas por planos e seus resultados devem coincidir com os planos. É um sistema fechado, tendo como característica a visão focalizada apenas nas partes internas do sistema, com ênfase no planejamento e controle. Expectativa de certeza e de viabilidade. Neste modelo inclui a abordagem clássica da administração e a teoria da burocracia.
• Modelo natural de organização: Concebe a organização com um conjunto de partes independentes que, juntas, constituem um todo. O objetivo básico é a sobrevivência do sistema. O modelo natural procura tornar tudo funcional e equilibrado, podendo ocorrer disfunções. A auto-regulação é o mecanismo fundamental que naturalmente governa as relações entre as partes e suas atividades, mantendo o sistema equilibrado e estável ante as perturbações provindas do ambiente externo. Este modelo traz com inevitável aparecimento a organização informal nas organizações. É um sistema aberto tendo como característica a visão focalizada sobre o sistema e sua interdependência com o ambiente. Expectativa de incerteza e de imprevisibilidade.
4. Abordagem Múltipla: Os Níveis da Organização
Assim com o modelo burocrático de Weber, as organizações sofrem uma multiplicidade de problemas que são classificados e categorizados para que a responsabilidade por sua solução seja atribuída a diferentes níveis hierárquicos:
• Nível Institucional: É o nível mais alto, composto dos dirigentes ou altos funcionários. É também denominado nível estratégico, pois é responsável pela definição dos principais objetivos e das estratégias organizacionais relacionadas a longo prazo.
• Nível Gerencial: É o nível intermediário, situado entre o institucional e o técnico, cuidando do relacionamento e da integração desses dois níveis. Uma vez tomadas as decisões no nível institucional, o nível gerencial é o responsável pela sua transformação em planos e em programas para que o nível técnico os execute.
• Nível Técnico: É o nível mais baixo da organização. Também denominado nível operacional, é o nível em que as tarefas são executadas, os programas são desenvolvidos e as técnicas são aplicadas. É o nível que cuida da execução das tarefas a curto prazo e segue os programas e rotinas desenvolvidas pelo nível gerencial.
5. Abordagem Múltipla: A Diversidade de Organizações
Enquanto a Administração Científica e a Escola das Relações Humanas focalizaram as fábricas, a abordagem estruturalista ampliou o campo da análise da organização, a fim de incluir outros tipos diferentes de organizações além das fábricas: organizações pequenas, médias e grandes, públicas e privadas, empresas dos mais diversos tipos (industrias ou produtoras de bens, prestadoras de serviços, comerciais, agrícolas, etc), organizações militares (exército, marinha, aeronáutica), organizações religiosas (igreja), organizações filantrópicas, partidos políticos, prisões, sindicatos, etc. A a partir do estruturalismo a administração não ficou mais restrita as fábricas, mas passou a ser entendida a todos os tipos possíveis de organizações. Além disso, toda a organização, a medida que cresce torna-se complexa e passa a exigir um adequada administração.
6. Abordagem Múltipla: Análise Interorganizacional
Os estruturalistas além de se preocupar com os fenômenos internos, também se preocupam com os fenômenos que ocorrem externamente nas organizações, mas que afetam os que ocorrem dentro delas, ou seja, os fenômenos internos. Assim, os estruturalistas se baseiam em uma abordagem de sistema aberto e utilizam o modelo natural de organização como base de seus estudos. A análise organizacional passa a ser feita através de uma abordagem múltipla, ou seja, através das análises intra-organizacional (fenômenos internos) e interorganizacional (fenômeos externos).
Fonte: www.portaladm.adm.br
Burocracia
O alemão Max Weber foi um dos mais renomados pensadores sociais, fundador e expoente da teoria sociológica clássica. Ele elaborou um conceito de burocracia baseado em elementos jurídicos do século 19, concebidos por teóricos do direito. Dentro dessa perspectiva jurídica, o termo era empregado para indicar funções da administração pública, que era guiada por normas, atribuições específicas, esferas de competência bem delimitadas e critérios de seleção de funcionários. A burocracia, então, podia ser definida da seguinte forma: aparato técnico- Administrativo, formado por profissionais especializados, selecionados segundo critérios racionais e que se encarregavam de diversas tarefas importantes dentro do sistema. Podemos definir burocracia como um excesso de procedimentos que uma pessoa ou empresa deve tomar para obter algo. Atualmente é considerado ineficaz por parte dos órgãos governamentais. A burocracia dificulta a criação de empresas e o funcionamento da economia. Outro problema é que, num mercado internacional disputado, a burocracia brasileira torna o produto nacional mais caro e menos competitivo. Para abrir uma empresa no Brasil existe uma burocracia exagerada.De fato, uma pessoa que decide abrir uma empresa no Brasil se depara com uma burocracia exagerada. São diversos formulários e documentos para preencher e apresentar, além do comparecimento em diversos órgãos governamentais. As taxas que devem ser pagas também dificultam o processo. Além de tudo isso, o tempo para se abrir uma empresa no Brasil é um dos mais demorados do mundo.
FONTE: www.suapesquisa.com/historia/.../burocracia.htm
educacao.uol.com.br/.../burocracia-max-weber
FONTE: www.suapesquisa.com/historia/.../burocracia.htm
educacao.uol.com.br/.../burocracia-max-weber
Relações humanas - a Hawthorne
A experiência de Hawthorne foi realizada em 1927, pelo Conselho Nacional de Pesquisas dos Estados Unidos, em uma fábrica da Western Electric Company, e sua finalidade era determinar a relação entre a intensidade da iluminação e a eficiência dos operários medida através da produção. Foram feitos experimentos relacionando produtividade e condições fisicas de trabalho. A tese era que aumentando a luminosidade, a produtividade também aumentaria. Na época, valorizava o bem-estar dos operários, mantendo salários satisfatórios e boas condições de trabalho. A empresa não estava interessada em aumentar a produção, mas em conhecer melhor seus empregados. Conclusão dessa fase: os resultados foram muito satisfatórios, ambiente amistoso, objetivos em comum, aumentarm o ritmo de produção embora trabalhassem normalmente.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Experi%C3%AAncia_de_Hawthorne
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Experi%C3%AAncia_de_Hawthorne
Teoria da Administração
Podemos definir Teoria da Administração como um conjunto de proposições que buscam explicar os fatos, bem como oferecer ações que possam orientar os administradores na tomada de decisões.
Teoria Clássica
A Teoria Clássica foi apresentada na França, em 1916, por seu idealizador, Henri Fayol. Caracteriza-se pela ênfase na estrutura organizacional e pela busca da máxima eficiência. Complementando a teoria proposta por Taylor, Fayol relacionou 14 princípios básicos ao processo administrativo:
• Divisão do trabalho – Especialização dos funcionários desde o topo da hierarquia até os operários da fábrica, favorecendo a eficiência da produção e aumentando a produtividade.
• Autoridade – Autoridade é todo direito de os superiores darem ordens que, teoricamente, serão obedecidas. Responsabilidade é a contrapartida da autoridade.
• Disciplina – Necessidade de estabelecer regras de conduta e de trabalho válidas pra todos os funcionários. A ausência de disciplina gera o caos na organização.
• Unidade de comando – Um funcionário deve receber ordens de apenas um chefe, evitando contra ordens.
• Unidade de direção – O controle único é possibilitado com a aplicação de um plano para grupo de atividades com os mesmos objetivos.
• Subordinação dos interesses individuais (ao interesse geral) – Os interesses gerais da organização devem prevalecer sobre os interesses individuais.
• Remuneração – Deve ser suficiente para garantir a satisfação dos funcionários e da própria organização.
• Centralização (ou Descentralização) – As atividades vitais da organização e sua autoridade devem ser centralizadas.
• Linha de Comando (Hierarquia) – Defesa incondicional da estrutura hierárquica, respeitando à risca uma linha de autoridade fixa.
• Ordem – Deve ser mantida em toda organização, preservando um lugar pra cada coisa e cada coisa em seu lugar.
• Equidade – A justiça deve prevalecer em toda organização, justificando a lealdade e a devoção de cada funcionário à empresa. Direitos iguais.
• Estabilidade dos funcionários – Uma rotatividade alta tem consequências negativas sobre desempenho da empresa e o moral dos funcionários.
• Iniciativa – Deve ser entendida como a capacidade de estabelecer um plano e cumpri-lo.
• Espírito de equipe – O trabalho deve ser conjunto, facilitado pela comunicação dentro da equipe. Os integrantes de um mesmo grupo precisam ter consciência de classe, para que defendam seus propósitos.
Fontes: AVA - UNINOVE
pt.wikipedia.org/wiki/Administração
www.pontoabc.com
Teoria Clássica
A Teoria Clássica foi apresentada na França, em 1916, por seu idealizador, Henri Fayol. Caracteriza-se pela ênfase na estrutura organizacional e pela busca da máxima eficiência. Complementando a teoria proposta por Taylor, Fayol relacionou 14 princípios básicos ao processo administrativo:
• Divisão do trabalho – Especialização dos funcionários desde o topo da hierarquia até os operários da fábrica, favorecendo a eficiência da produção e aumentando a produtividade.
• Autoridade – Autoridade é todo direito de os superiores darem ordens que, teoricamente, serão obedecidas. Responsabilidade é a contrapartida da autoridade.
• Disciplina – Necessidade de estabelecer regras de conduta e de trabalho válidas pra todos os funcionários. A ausência de disciplina gera o caos na organização.
• Unidade de comando – Um funcionário deve receber ordens de apenas um chefe, evitando contra ordens.
• Unidade de direção – O controle único é possibilitado com a aplicação de um plano para grupo de atividades com os mesmos objetivos.
• Subordinação dos interesses individuais (ao interesse geral) – Os interesses gerais da organização devem prevalecer sobre os interesses individuais.
• Remuneração – Deve ser suficiente para garantir a satisfação dos funcionários e da própria organização.
• Centralização (ou Descentralização) – As atividades vitais da organização e sua autoridade devem ser centralizadas.
• Linha de Comando (Hierarquia) – Defesa incondicional da estrutura hierárquica, respeitando à risca uma linha de autoridade fixa.
• Ordem – Deve ser mantida em toda organização, preservando um lugar pra cada coisa e cada coisa em seu lugar.
• Equidade – A justiça deve prevalecer em toda organização, justificando a lealdade e a devoção de cada funcionário à empresa. Direitos iguais.
• Estabilidade dos funcionários – Uma rotatividade alta tem consequências negativas sobre desempenho da empresa e o moral dos funcionários.
• Iniciativa – Deve ser entendida como a capacidade de estabelecer um plano e cumpri-lo.
• Espírito de equipe – O trabalho deve ser conjunto, facilitado pela comunicação dentro da equipe. Os integrantes de um mesmo grupo precisam ter consciência de classe, para que defendam seus propósitos.
Fontes: AVA - UNINOVE
pt.wikipedia.org/wiki/Administração
www.pontoabc.com
Conceito de administração
Conceito
de administração
A Teoria Geral da Administração é uma disciplina que desenvolve no aluno a capacidade de pensar e raciocinar, para que as soluções diante dos problemas da organização sejam propostas de maneira a contemplar as necessidades da empresa. Para isto, é necessário que o administrador saiba diagnosticar os problemas organizacionais para que, posteriormente, possa propor a melhor solução para a empresa.
Para realizá-los, a disciplina se propõe a retratar as teorias da Administração desde os componentes elementares, históricos e processuais, contemplando as funções da Administração e as principais ferramentas inerentes às práticas diretamente abordadas em cada um dos conceitos e princípios da Teoria Geral da Administração.
História da Administração
O processo administrativo é um fenômeno tão antigo quanto o homem. Durante muitos séculos, ele recebeu influência de diversos povos (romanos, gregos, assírios, entre outros), de entidades, como a Igreja Católica e as Organizações Militares, bem como dos filósofos e economistas liberais.
Este processo foi conduzido de forma empírica, tendo caráter formal somente após a consolidação da Revolução Industrial já no final do século XIX.
A primeira escola de administração do mundo foi aberta na Universidade da Pensilvânia (EUA), resultado de uma doação em dinheiro de Joseph Wharton.
As funções do administrador são Planejar, Organizar, Dirigir e Controlar uma organização.
A Teoria Geral da Administração é uma disciplina que desenvolve no aluno a capacidade de pensar e raciocinar, para que as soluções diante dos problemas da organização sejam propostas de maneira a contemplar as necessidades da empresa. Para isto, é necessário que o administrador saiba diagnosticar os problemas organizacionais para que, posteriormente, possa propor a melhor solução para a empresa.
Para realizá-los, a disciplina se propõe a retratar as teorias da Administração desde os componentes elementares, históricos e processuais, contemplando as funções da Administração e as principais ferramentas inerentes às práticas diretamente abordadas em cada um dos conceitos e princípios da Teoria Geral da Administração.
História da Administração
O processo administrativo é um fenômeno tão antigo quanto o homem. Durante muitos séculos, ele recebeu influência de diversos povos (romanos, gregos, assírios, entre outros), de entidades, como a Igreja Católica e as Organizações Militares, bem como dos filósofos e economistas liberais.
Este processo foi conduzido de forma empírica, tendo caráter formal somente após a consolidação da Revolução Industrial já no final do século XIX.
A primeira escola de administração do mundo foi aberta na Universidade da Pensilvânia (EUA), resultado de uma doação em dinheiro de Joseph Wharton.
As funções do administrador são Planejar, Organizar, Dirigir e Controlar uma organização.
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